A vantagem de duas candidaturas...
Considero evidenciado que o PS só tem a ganhar quando nas disputas internas existe pluralidade de candidatos. Desta vez e por causa de existirem duas candidaturas o Partido está activo, dinâmico e empenhado. Os militantes são informados, respeitados e até temidos, por alguns que receiam que havendo mais do que o habitual "candidato de consenso" os militantes, no seu livre arbítrio possam não sufragar o candidato da situação. Multiplicam-se os contactos e os telefonemas são aos milhares, correspondência escrita também abunda. A afluência às urnas espera-se superior ao normal e então a receita de quotas dispara.
Mas, sendo estes, aspectos positivos do processo eleitoral disputado, há também o reverso da medalha. Afinal não há rosa sem espinhos. Tenho tido noticia de pagamentos de quotas a militantes afastados, desligados e alheios ao processo e com quotas em atraso desde 2003.
Até a militantes que já renunciaram ao vínculo partidário se pagam quotas.
Havendo dois candidatos jovens e, em principio, desvinculados desta prática fico muito admirado e até chocado que se paguem milhares de euros de quotas para fidelizar votos. Não é esta a arma da democracia, esta prática desacredita e desprestigia a politica e os politicos. Havia rumores e boatos, mas também há já provas evidentes de que a candidatura da Lista A usa e abusa deste condicionamento de consciencias. Confrontei o meu adversário que me confirmou que tinha conhecimento disto. Não identifico o camarada Luis Filipe Araujo com esta "tradição" como ele diz mas o silêncio torna-nos cúmplices.
Deste lado, da minha parte e dos que me rodeiam, rejeitamos esta forma de fazer politica partidária. Faço aqui um enorme esforço de contenção em nome do interesse do Partido, não posso é amordaçar completamente a minha indignação.
EM ABRIL E SEMPRE, VIVA A LIBERDADE.
sexta-feira, 16 de abril de 2010
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